CECI E PERI--Felizes para sempre(ou até a morte)
Ceci e Peri por pouco, pouquíssimo mesmo, se salvaram da tempestade. Após a tromba-d'água, Ceci contraiu uma gripe, causando a preocupação de Peri(que parecia mais seu escravo). Depois de autos e baixos, os dois finalmente chegaram ao Rio de Janeiro.
A tia de Ceci, d. Aurora Marieta Silveira Oliveira Dias Mariz Loureiro Souza e Silva, tinha uma grande fazenda. Ela cuidava de tudo, pois seu marido vivia doente e seus filhos, ou eram pequeninos demais, ou eram preguiçosos demais. A vinda de Ceci a sua fazenda deu-lhe grande felicidade, pois a tempos não tinha notícias da família. Tamanha felicidade tornou-se tristeza, ao saber do infortúnio que ocorreu com seu irmão e sua cunhada, pois estimava-os muito. Mas tamanha tristeza virou raiva, ao ver que a sobrinha desejava-se casar com o índio. Não fora ele que desgraçara sua família?
Foi a muito contragosto que admitiu que o índio era do bem. Na sua fazenda, criavam gado e plantavam cana-de-açúcar, pois a cana-de-açúcar e o gado estavam em alta naqueles tempos.
Mas não simpatizou mesmo com Peri. Por mais que Ceci afirmasse que ele era de bem, ela não acreditava. Continuava a implicar com ele. A raiva aumentou quando mandou Peri cuidar dos escravos e ele se recusou. Ceci teve que falar com ele:
- Peri, deixas de tua besteira. Aliás, sou tua senhora e te ordeno a mandar nos escravos!
- Se minha senhora quer, Peri faz.- disse Peri como um idiota. Ah, o que o amor faz...
Não demorou muito, apareceu pretendentes para casar com Ceci. A fila era tão grande, que suas primas tinham inveja dela. Mas fingiam ter pena:
- Prima, és tu muito besta. Pois vais casar com alguém que não tem futuro. Vós não pensais na tua linhagem? vais manchar o nome dos teus pais? Eles te criaram para casar com um índio analfabeto? Quero ouvir da tua boca que vais desonrar tua família.
- Queres ouvir da minha boca? Pois bem: Casarei com Peri, meu eterno salvador. Estás feliz agora?- retrucou Ceci com raiva.
No final, eles se casaram, ganharam o respeito da família(ou eles tiveram a sensatez de mascarar a infelicidade), tiveram 20 filhos, 50 netos e viveram felizes para sempre. Ou até a morte os separar. Ou eles se encontraram no céu(ou no inferno) e vieram juntos em nova vida terrena. Ou simplesmente ficaram juntos na eternidade.(isso não é a mesma coisa que dizer felizes para sempre?)
Por Ítala Nathália Nº0891 FIM
O que é o amor?
Numa sala de aula, onde havia várias crianças, uma delas perguntou à professora:
Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.
E como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelos jardins da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e depois de alguns minutos voltaram à sala.
A professora esperou que todos se sentassem e, quando o silêncio se fez na pequena sala, cobrou a tarefa que lhes havia dado: Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse: Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda falou: Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram mostrando tudo o que tinham captado lá fora, que pudesse representar o amor.
Terminada a exposição, a professora notou que uma das crianças tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava muito envergonhada, pois nada havia trazido.
Então a professora se aproximou dela e lhe perguntou:
Meu bem, por que você não trouxe nada?
E a criança timidamente respondeu:
Desculpe, professora. Eu vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
Vi também a borboleta, leve e colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Achei um passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mamãe passarinho ao ver seu filhote de volta, são e salvo.
Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a todos e, olhando a criança de mãos vazias, disse-lhe:
Você foi a única criança que percebeu que só podemos trazer o amor no coração.
* * *
Por Ítala
CECI E PERI--Felizes para sempre(ou até a morte)
Ceci e Peri por pouco, pouquíssimo mesmo, se salvaram da tempestade. Após a tromba-d'água, Ceci contraiu uma gripe, causando a preocupação de Peri(que parecia mais seu escravo). Depois de autos e baixos, os dois finalmente chegaram ao Rio de Janeiro.
A tia de Ceci, d. Aurora Marieta Silveira Oliveira Dias Mariz Loureiro Souza e Silva, tinha uma grande fazenda. Ela cuidava de tudo, pois seu marido vivia doente e seus filhos, ou eram pequeninos demais, ou eram preguiçosos demais. A vinda de Ceci a sua fazenda deu-lhe grande felicidade, pois a tempos não tinha notícias da família. Tamanha felicidade tornou-se tristeza, ao saber do infortúnio que ocorreu com seu irmão e sua cunhada, pois estimava-os muito. Mas tamanha tristeza virou raiva, ao ver que a sobrinha desejava-se casar com o índio. Não fora ele que desgraçara sua família?
Foi a muito contragosto que admitiu que o índio era do bem. Na sua fazenda, criavam gado e plantavam cana-de-açúcar, pois a cana-de-açúcar e o gado estavam em alta naqueles tempos.
Mas não simpatizou mesmo com Peri. Por mais que Ceci afirmasse que ele era de bem, ela não acreditava. Continuava a implicar com ele. A raiva aumentou quando mandou Peri cuidar dos escravos e ele se recusou. Ceci teve que falar com ele:
- Peri, deixas de tua besteira. Aliás, sou tua senhora e te ordeno a mandar nos escravos!
- Se minha senhora quer, Peri faz.- disse Peri como um idiota. Ah, o que o amor faz...
Não demorou muito, apareceu pretendentes para casar com Ceci. A fila era tão grande, que suas primas tinham inveja dela. Mas fingiam ter pena:
- Prima, és tu muito besta. Pois vais casar com alguém que não tem futuro. Vós não pensais na tua linhagem? vais manchar o nome dos teus pais? Eles te criaram para casar com um índio analfabeto? Quero ouvir da tua boca que vais desonrar tua família.
- Queres ouvir da minha boca? Pois bem: Casarei com Peri, meu eterno salvador. Estás feliz agora?- retrucou Ceci com raiva.
No final, eles se casaram, ganharam o respeito da família(ou eles tiveram a sensatez de mascarar a infelicidade), tiveram 20 filhos, 50 netos e viveram felizes para sempre. Ou até a morte os separar. Ou eles se encontraram no céu(ou no inferno) e vieram juntos em nova vida terrena. Ou simplesmente ficaram juntos na eternidade.(isso não é a mesma coisa que dizer felizes para sempre?)
A tia de Ceci, d. Aurora Marieta Silveira Oliveira Dias Mariz Loureiro Souza e Silva, tinha uma grande fazenda. Ela cuidava de tudo, pois seu marido vivia doente e seus filhos, ou eram pequeninos demais, ou eram preguiçosos demais. A vinda de Ceci a sua fazenda deu-lhe grande felicidade, pois a tempos não tinha notícias da família. Tamanha felicidade tornou-se tristeza, ao saber do infortúnio que ocorreu com seu irmão e sua cunhada, pois estimava-os muito. Mas tamanha tristeza virou raiva, ao ver que a sobrinha desejava-se casar com o índio. Não fora ele que desgraçara sua família?
Foi a muito contragosto que admitiu que o índio era do bem. Na sua fazenda, criavam gado e plantavam cana-de-açúcar, pois a cana-de-açúcar e o gado estavam em alta naqueles tempos.
Mas não simpatizou mesmo com Peri. Por mais que Ceci afirmasse que ele era de bem, ela não acreditava. Continuava a implicar com ele. A raiva aumentou quando mandou Peri cuidar dos escravos e ele se recusou. Ceci teve que falar com ele:
- Peri, deixas de tua besteira. Aliás, sou tua senhora e te ordeno a mandar nos escravos!
- Se minha senhora quer, Peri faz.- disse Peri como um idiota. Ah, o que o amor faz...
Não demorou muito, apareceu pretendentes para casar com Ceci. A fila era tão grande, que suas primas tinham inveja dela. Mas fingiam ter pena:
- Prima, és tu muito besta. Pois vais casar com alguém que não tem futuro. Vós não pensais na tua linhagem? vais manchar o nome dos teus pais? Eles te criaram para casar com um índio analfabeto? Quero ouvir da tua boca que vais desonrar tua família.
- Queres ouvir da minha boca? Pois bem: Casarei com Peri, meu eterno salvador. Estás feliz agora?- retrucou Ceci com raiva.
No final, eles se casaram, ganharam o respeito da família(ou eles tiveram a sensatez de mascarar a infelicidade), tiveram 20 filhos, 50 netos e viveram felizes para sempre. Ou até a morte os separar. Ou eles se encontraram no céu(ou no inferno) e vieram juntos em nova vida terrena. Ou simplesmente ficaram juntos na eternidade.(isso não é a mesma coisa que dizer felizes para sempre?)
Por Ítala Nathália
Nº0891
FIMProfessora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.
E como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelos jardins da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e depois de alguns minutos voltaram à sala.
A professora esperou que todos se sentassem e, quando o silêncio se fez na pequena sala, cobrou a tarefa que lhes havia dado: Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse: Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda falou: Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram mostrando tudo o que tinham captado lá fora, que pudesse representar o amor.
Terminada a exposição, a professora notou que uma das crianças tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava muito envergonhada, pois nada havia trazido.
Então a professora se aproximou dela e lhe perguntou:
Meu bem, por que você não trouxe nada?
E a criança timidamente respondeu:
Desculpe, professora. Eu vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
Vi também a borboleta, leve e colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Achei um passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mamãe passarinho ao ver seu filhote de volta, são e salvo.
Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a todos e, olhando a criança de mãos vazias, disse-lhe:
Você foi a única criança que percebeu que só podemos trazer o amor no coração.
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Por Ítala
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO ---- TEXTO ARGUMENTATIVO
Para tanto, o Brasil Escola apoiará as novas regras e irá promover a atualização dos textos para que os internautas possam se sentir mais confortados e ambientados com esse novo jeito de escrever algumas palavras!
A ABL (Academia Brasileira de Letras) dispõe de um link para quem tiver dúvidas sobre o acordo, é só acessar www.academia.org.br e procurar o serviço “ABL Responde” à direita na página. No entanto, não há prazo para que as repostas sejam enviadas, já que cada pergunta passará por análise da comissão de lexicografia¹ e lexicologia².
Visite esta seção e tire todas as suas dúvidas de maneira rápida e objetiva, proporcionada por uma linguagem simples e prazerosa. Fique sabendo de todas as mudanças ortográficas significativas para o Brasil! É só clicar e informar-se!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
¹Lexicografia é a técnica de redação e feitura de dicionários
²A Lexicologia é um ramo da lingüística que tem por objetivo o estudo científico do acervo de palavras de um determinado idioma - léxico - sob diversos aspectos.
fonte: http://www.brasilescola.com/acordo-ortografico/
Por Ítala